domingo, outubro 30, 2011

Lamparina

Lamparina, que danças
perdida uma chama de fogo
sangue e amor.

Iluminas esta vida vazia,
Pelo desespero entrecurtada
consumindo na tua luz um segredo

No teu regaço,
o calor de um beijo
No teu azeite,
uma só alma deixada.

Ao encontro do teu desejo,
A chama reluzente adorna
dois corpos inanimados

Lamparina antiga, deixada em oração,
Iluminaste quanto podias,
Mas nunca tão negro coração.


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