É a minha alma imortal que escreve e denuncia a pobreza e fragilidade do que sou. É a minha imoral presença que me faz contrariar os impulsos com a sensibilidade, com a saudade, com a esperança, com a meiguice, com o amor.
Fecharmos as portas do que somos é desiludir quem confia, quem vive em cada letra do que escrevemos, quem nunca haveria de querer despedidas e finais com a sua ida. Promessas essas que fiz, promessas que quero honrar. Promessas de retorno, de regresso, de partilha. Promessas que não nos deixam sós, nunca. Por mais rios de lágrimas salgadas que corram no meu rosto, por mais cegados por elas que estejam os meus olhos e pensamentos, restam ainda as promessas que nos erguem sobre nós.
E as durezas, os calos nas mãos e no espírito, as cicatrizes que não fecham, serão de nós a marca da vida que nos cabe viver. São a minha fraqueza e também a minha fortaleza. A fortaleza de todos nós, que podemos ainda cumprir as razões que nos fazem estar onde estamos, ser quem somos. Centelhas divinas que umas vezes brilham e outras se deixam apagar. Imortais, eternizadas pela diferença que marcamos nas vidas dos outros, pela diferença com que, também eles, marcam as nossas próprias vidas.
Fecharmos as portas do que somos é desiludir quem confia, quem vive em cada letra do que escrevemos, quem nunca haveria de querer despedidas e finais com a sua ida. Promessas essas que fiz, promessas que quero honrar. Promessas de retorno, de regresso, de partilha. Promessas que não nos deixam sós, nunca. Por mais rios de lágrimas salgadas que corram no meu rosto, por mais cegados por elas que estejam os meus olhos e pensamentos, restam ainda as promessas que nos erguem sobre nós.
E as durezas, os calos nas mãos e no espírito, as cicatrizes que não fecham, serão de nós a marca da vida que nos cabe viver. São a minha fraqueza e também a minha fortaleza. A fortaleza de todos nós, que podemos ainda cumprir as razões que nos fazem estar onde estamos, ser quem somos. Centelhas divinas que umas vezes brilham e outras se deixam apagar. Imortais, eternizadas pela diferença que marcamos nas vidas dos outros, pela diferença com que, também eles, marcam as nossas próprias vidas.
este texto, sim, a ti... Marta
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