agarra-te à pobreza
quando nada mais te restar
além da gentileza do toque
do desejar
que na vida e no mundo
nada mais reste que pouco de tudo
quanto houve e haverá
agarra o que de mais pobre encontrares
e quando o perderes chorarás
como choram as mães, os filhos,
as gotas frias nos umbrais
quando tudo for e nada restar
nem sol ou vento ou mar
entre os restos de pobreza
procura a vida deixada
e na mais singela graça
encontra-te e deixa-te
de novo levar
quando nada mais te restar
além da gentileza do toque
do desejar
que na vida e no mundo
nada mais reste que pouco de tudo
quanto houve e haverá
agarra o que de mais pobre encontrares
e quando o perderes chorarás
como choram as mães, os filhos,
as gotas frias nos umbrais
quando tudo for e nada restar
nem sol ou vento ou mar
entre os restos de pobreza
procura a vida deixada
e na mais singela graça
encontra-te e deixa-te
de novo levar
Sem comentários:
Enviar um comentário