Entre os aromas de laranjeira no quintal, recordações de infância e juventude comparam aos ouvidos de quase-adulto como uma interrogação incessante do que motiva e conduz cada passo por entre canteiros e desabafos de olhos aflitos.
Como responder sem desprezar? Como ensinar sem subjogar? Quanto mais tolera o homem-velho a condescendência do homem-novo a seu lado, olhando a esperança como uma promessa e o futuro como uma esperança?
Perdido fica o homem que segue sempre sem saber que se deixou para trás. O corredor ultrapassado pela própria sombra, perdido para o reflexo de si sem saber que por mais rápido que corra chega sempre em segundo lugar. Onde falte a direcção, precipita-se o não-devir pela lei da velocidade.
Ir contra o sol oculta o caminho, mas a sombra do que se é fica sempre para trás.
Como responder sem desprezar? Como ensinar sem subjogar? Quanto mais tolera o homem-velho a condescendência do homem-novo a seu lado, olhando a esperança como uma promessa e o futuro como uma esperança?
Perdido fica o homem que segue sempre sem saber que se deixou para trás. O corredor ultrapassado pela própria sombra, perdido para o reflexo de si sem saber que por mais rápido que corra chega sempre em segundo lugar. Onde falte a direcção, precipita-se o não-devir pela lei da velocidade.
Ir contra o sol oculta o caminho, mas a sombra do que se é fica sempre para trás.
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