não esquecerei esse momento
que eternizei para mim:
o teu olhar tão intenso,
brilhante como és afinal,
de tanta vida a transbordar,
tão feliz que me pareces irreal...
...e chama-me um dia louco,
que irrisório ou infantil
seria ainda tão pouco,
por não perder esta imagem:
os contornos do teu rosto,
sob luz fugidia em que o vi,
esbatidos na memória,
no que resta dessa miragem...
...e deixa-me só, assim,
perdendo para todos a razão,
porque não ver-te de novo
sabe tão menos que a pouco...
e por tentar,
por tentar ainda que em vão,
fazer de ti este meu sonho,
tão impossível e medonho,
haverei até de parecer,
dos loucos, o mais louco,
se não és, afinal, ilusão.
quinta-feira, agosto 07, 2008
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